domingo, 18 de dezembro de 2011

Que janeiro traga todos os sorrisos que dezembro me roubou.

Não adianta negar: Fim de ano é tempo de avaliações. A gente mergulha numa vibe de querer refletir sobre as realizações, é tempo de fazer planos para o próximo ano e se orgulhar do que foi realizado. Junto ao alívio de ter aguentado a minha nada mole rotina de trabalho, conseguido um CR 8 na faculdade, também me sinto muito frustrada por não ter conseguido avançar de período no curso de inglês, por não estar com minha habilitação, por não ter dado conta de coisas que só agora eu vejo que eram importantes. Arrependida de ter perdido meu tempo com algumas coisas inúteis, mas não quero saber das frustrações. Quero poder estar com o coração aliviado nessa virada de ano e que o primeiro problema do ano não seja a falta de dinheiro, pois trabalhando no ritmo que eu estou, seria muito injusto. Não vou reclamar da vida. Não tive o apoio que eu gostaria  em 2011, mas isso me fez  mais forte, e é isso que importa.  Mas não posso segurar as lágrimas que dexei de  chorar o ano inteiro. Dezembro esta me roubando alguns sorrisos, mas vou brindar janeiro que trará pra mim mais coragem.
 
 

sábado, 22 de outubro de 2011

Ainda encontro,

a fórmula do amor.

domingo, 2 de outubro de 2011

Outubro e seu perfume lilás

Por Juliana Portella


Que outubro traga flores e a vontade de ser borboleta. Sair do casulo. Criar asas. Pertencer aos jardins mais lindos. Ter todas as cores em mim.



Nossa, faz tempos que não venho aqui no blog. Não sei se é falta de tempo ou inspiração... nem tô com inspiração agora também, mas resolvi vir aqui para registar o quanto eu gosto do mês de outubro. Não tenho uma razão especial, nem é o mês do meu aniversário. Gosto e não tenho justificativas. Outubro tem perfume lilás. É primavera e eu quero flores e cores pra mim! 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tudo que vai,

deixa um pedaço.


Quem nunca ouviu  aquela famosa frase 'tudo na vida é passa'? Pois bem, assim é a vida, bela em sua efemeridade. Tirando o motorista e o trocador, amigo leitor imaginário, tudo na vida é passageiro. O primeiro namorado, a professorinha legal da infância, até aquele professor estúpido de matemática e aquela coceira de quando você teve alergia passaram. 

Das coisas lindas ou horríveis da vida, ficam as lembranças. O gosto da carne assada que só minha avó  sabia fazer, o bloqueio em saber matemática que aquele professor filho da puta despertou em mim, aquela cicatriz horrorosa por ter cutucado uma acne... É assim pra todo mundo.!

Nunca tive muitos problemas na arte do desapego. A vida é feita de substituições. Quando criança meus pais mudaram de casa algumas vezes. Morei em tanta casa que nem lembro da primeira, acho que isso me acostumou  com a mudança. Acho que é preciso ter coragem e estar preparado para isso. Um cara muito especial disse pra mim que quando a gente abre mão de uma paixão, um amor mal resolvido, damos espaço para que outros venham e tomem conta de nosso coração. Diante disso consigo perceber que estando solteira tenho chances de iniciar uma linda história de amor e porque não desempregada consigo uma boa colocação profissional?!
Viva ao desapego, afinal, quando nasci era  careca e nem tinha dentes..  

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Meu grande capital é a afetividade.

Por Juliana Portella

Hoje tive um dia difícil. Pressão no trabalho, corre-corre do dia. Tudo deu errado do jeitinho que manda o figurino. Meu cachorro sujou minha roupa quando eu estava saindo, ônibus que atrasou, sinais fechados, suco de laranja amargo, esporro do chefe. Não consegui chegar a faculdade para fazer um trabalho importante. Foi então que eu decidi conversar. Ligar pra uma amiga e bater-papo. Meu dia começou a clarear. Na verdade minha noite, já que eu perdi meu dia no trabalho.

Ao chegar em casa, depois de uma conversa agradável acompanhada de brownie, chopp e pizza ( dei uma de Liz de Comer, rezar, Amar) liguei pra uma amiga que será mamãe (ainda não posso revelar quem é), descobri, juro que eu não esperava, que serei madrinha! Haha Quase  desmaiei de felicidade! Nada melhor do que a amizade. A gente divide noites de alegrias, dias de tristeza, dor-de-cotovelo, mas não leva fé que vai muito além de tudo isso. A Amizade ultrapassa os limites do tempo, da distância.

Nada melhor que ter alguém que te entende. Uma amizade verdadeira que o tempo não apaga e a distância não separa. Meus amigos, meus irmãos, porque família pra mim é quem a gente escolhe.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Quem tem alma,

não tem calma.

Porque querer tudo pra ontem faz parte de mim. E a vida parece, o tempo inteiro, ser curta demais pra tantos sonhos!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Quando a dor fica no papel


Escrever é minha terapia. Vocês, pessoas lindas e humanas que de vez enquanto se sentem chateadas por motivos corriqueiros, deveriam experimentar essa arte. Parece que quando a gente escreve a dor fica no papel. Eu sou uma angustiada nata. Quando eu não tenho com o que me preocupar, fico preocupada por não ter angústias. Acredito que é a dúvida que move nossa vida. Dúvida e desejo de mudança. Não consigo ficar parada, não sou refém do relógio. Me acostumei a ser a sempre indignada com tudo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Todo carnaval tem seu fim?

Por Juliana Portella

Primeiro é assim, acontece com a maior fluidez, é simples. Não se derramam grandes potes de paixão no início. São apenas olhares, desejos e vontades. De repente, sem perceber a gente fica caidinha. A emoção toma conta.  Acabou de se despedir e já tá com saudade (só os apaixonados sabem do que eu tô falando). Querendo ser a mais racional possível, dizendo pra meio mundo que não vai se envolver, de repente você se encontra perdidamente apaixonada pelo cara. Enquanto você é forte a banca a durona ele é o cara perfeito. Daí você começa, sem perceber a dar menos ideia aquele seu colega gato de faculdade, não quer mais saber de balada com as amigas, esquece  de dar comida pro seu cachorro. Esquece até de enviar aquela matéria pro seu editor. (Otária!) você caiu de cabeça nessa relação e sabe que vai se fuder. E mesmo sabendo você ri. "ahh como é bom amar! Ah como é bom o amor. " É sim, não descordo em nada.  Difícil é quando chega o fim. Enquanto durou tava tudo as mil maravilhas. Agora que acabou tá doendo até a unha do dedo mindinho. Li em algum lugar algo assim: " Quer conhecer uma pessoa se divorcie dela". Essa frase faz muito sentido. Eu nunca entendi muito bem essa coisa de separação. Nunca aceitei o Fim.
Como é que você ama uma pessoa num dia e meses depois você é inimigo? Como você anda de mãos dadas na praia durante horas e hoje se encontrar seu ex quer atravessar a rua? Por que  no lugar da culpa não fica o carinho e a amizade?  Eu nunca cometi tamanha crueldade com ninguém. Sempre me permiti a conversar, a manter amizade. Não te quero mas a amizade continua e assim seguiu a vida até hoje. Não aceito de jeito nenhum cultivar um inimigo. Alguém que esteve ao meu lado, como os mesmos ideais, confundindo sonhos me virar as costas. Isso é coisa pra gente pequena, sem luz. E desses aí eu quero distância.   

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

As minhas loucuras, as minhas escolhas, a minha literatura...

Por Juliana Portella

Faz  tempo que eu não escrevo aqui. Nem vou colocar a culpa na Tevê ou na internet. Acho mesmo é que eu perdi a mão para escrever o que realmente nasce de dentro de mim, o que eu penso. Resultado talvez de muito trabalho. Tô refém do relógio. E quando escrevo  há tanto  compromisso  em vender a verdade que se pede que o texto se torna superficial. ossos do ofício.  Saudade da época que eu virava madrugadas produzindo. Ao som quase sempre  de Maria Rita ou Norah Jones  Até versos com rimas eu já escrevi. Comecei até a escrever um livro. Acho que retrocedi.  E agora, quem poderá me defender?

Mais cuel  que não ter alternativas nessa vida para seguir em frente é ter várias e não se saber o que fazer. Acho que todo mundo aqui já ficou nessa situação.
Escolher a profissão por exemplo é uma das escolhas mais difícies que o ser humano pode tomar.   Os caminhos da vida são feitos de decisões e escolhas. Assim, o que cada um de nós é hoje, seja no trabalho, seja na vida pessoal, é conseqüência destas escolhas e das ações adotadas para efetivá-las. Algumas são essenciais e importam para a vida inteira! Decisões sobre nossa religião ou nosso papel social. Outras são  mais simples, mas não deixam de nos pegar na curva da vida: Com que roupa vou ao cinema hoje? O que vou comer no almoço amanhã?
Eu particularmente to quase enlouquecendo pois a cada dia tenho um projeto de vida. são tantos bagunçados aqui no meu quarto...  Até que meus planos não fogem muito da normalidade. Queria ser  professora e fui. De vez enquando ainda sou. Queria ser jornalista também, já sou repórter. Confesso que perdi um  pouco  do tesão nessa profissão  já que percebi que tem que gastar muita sola de sapato, ter um editor chato no pé e nem sempre ganhar bem. Mas não quero falar disso. A escolha do ano pra minha vida é que agora eu quero ser cineasta. E você que acha que é só um devaneio tá por fora. Eu sou daquelas que quer e vai até a porta do cursinho pra vê no quê vai dar. Não sei nem se vou ter tempo pra isso, mas na boa, tô tentando. Tô empolgadona aqui organizando minhas inscrições pra Escola de Cinema Darcy Ribeiro, a melhor do RJ. Ainda não decidi se estudo roteiro ou direção. Essa escolha vai no u-ni-du-ni-tê! Haha
Há tempos que eu não escrevo um texto assim, meio sem sentido, sem direção. Daqueles que você escreve e vai colocar o título depois, sabe?! Minha literatra é assim mesmo. Nasce da bagunça. Quanto mais confusa mais escrevo.