quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Deixa o moço bater,

Que  eu cansei da nossa fulga. Já não vejo motivos, para um amor de tantas rugas, não ter o seu lugar. 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

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                Eu sabia que isso mais cedo ou mais tarde viria a acontecer. Vem sempre depois do tô ótima, melhor que nunca. Vem sempre depois do tô feliz, melhor assim. E então, quando abafa o sorrisinho alegre, abaixa a respiração aliviada, recolhe a corrida pelo nem é comigo, cai a ficha de que eu não sei é de nada. Nem de mim.

              Quando eu acredito que já to grandinha para encarar a vida de cabeça erguida acontece alguma coisa que me prova que eu sou igual a uma menininha de 4 anos que pede para dormir na cama dos pais quando teve um pesadelo. Será assim como todo mundo ou é só comigo? Queria ter mais coragem pra encarar certas coisas.

               Tô escrevendo isso aqui agora porque eu sei que amanhã essa agônia terá passado. E eu não terei coragem de publicar esse texto. Na verdade, a medida que escrevo o nó da garganta se defaz e vem a pergunta – ‘ Por que eu estou assim?’ Quem me conhecer sabe. Tem dias que estou sensível, tem dias que estou profana. Quando estou sensível, gosto que cuidem de mim. Quando estou profana, necessito que você tenha cuidado comigo. Sou incostante demais. Tenho fases como a lua. Sei que por causa disso sou cercada de muita gente que não gosta de mim. Que me acha esquisita, xoxa, mau – humorada, forçada. Ah, quer saber? Foda-se. Nem jesus agradou a todos. Fica documentado nesse momento da minha vida que não vou deixar mais ninguém me tratar mal. Ninguém me subestimar. Dei pra achar que mereço ser respeitada e aceita do jeito que sou. Com as minhas loucuras e bipolaridade. Vê se pode?