terça-feira, 30 de março de 2010

Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.

Por Juliana Portella

Hoje li o poema 'com licença poética' da Adélia Prado. Me deu uma vontadezinha de ser escritora. Preciso estudar mais pra isso.  Quanto mais escrava, mais escrevo. Mas, quanto menos estudo, menos consigo ter assunto pra escrever. Não dá pra simplesmente escrever o que sinto, as pessoas não querem ler a mim. Preciso que meu poema transforme, inove, ou sei lá. Vou tentar escrever todos os dias aqui. Assuntos dos mais diversos possíveis. Lançamentos de filmes,  notícias interessantes. Agora mais de todas as coisas e menos de mim.

sábado, 20 de março de 2010

Quem pode explicar o que me acontece dentro?

 Por Juliana Portella 

 Uma dor anula a outra, dizem. Mas não pretendo deixar meu cachorro morder minha canela pra esse vazio passar. Quanto mais conquisto as coisas que quero, mas me sinto incompleta. Caramba, que loucura. Ontem, tive um dia super animado, conhecí uma galera na faculdade, bati altos papos com os veteranos. Cheguei em casa, entrei no messenger, conversei com pessoas legais. Até falei ao telefone com uma pessoa mega especial que eu não vejo há tempos. Resumindo, foi entusiasmante.
Por que sou tão bipolar? Dia desses eu cheguei a conclusão que existem várias de mim por aqui. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responder às minhas próprias perguntas. Tenho que ser lógica para entender minha própria confusão. Criei uma verdade há três anos e não consegui me livrar ainda. Eu sei que não é amor. Não é. Sei que a cura pra essa minha fantasia é uma outra fantasia. Mas, não encontro um cara disposto a brincar de amor denovo, sabe? É confuso. Tudo que eu sinto é enorme e ao mesmo tempo me faz sentir tão pequena. E você não nota! Não dá nenhum crédito. Eu sei que eu nunca vou deixar de ser a outra pra você. A outra e mais uma. E isso dói demais. A solidão é gigantesca e me faz sentir mínima.

terça-feira, 9 de março de 2010

"No início você sentará um pouco longe de mim, assim, na grama. Eu olharei para você com o canto dos olhos e você não dirá nada. As palavras são uma fonte de mal-entendidos. Mas cada dia você poderá se sentar um pouco mais perto... Se você vier, por exemplo, todas as tardes, às quatro, a partir das três eu começarei a ser feliz. Com o passar da hora, a minha felicidade vai aumentar. Quando chegarem as quatro horas, começarei a me agitar e a me inquietar; descobrirei o preço da felicidade! Mas se você vem a qualquer hora, eu não saberei nunca a que horas devo preparar meu coração... São necessários rituais."

Antoine de Saint-Exupéry, em  O Pequeno Príncipe.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Neste centenário do dia internacional da mulher,

fim ao machismo, fim da mutilação genital, fim a criminalização do aborto ...

por Juliana Portella

Hoje é comemorado o dia internacional da mulher. Eu, particularmente, acho isso uma tremenda balela. Nem presentes a gente costuma ganhar nesse dia, portanto, pra quê dia da mulher? Isso não aumenta nosso protagonismo diante da sociedade.

 Em primeiro lugar, essa ideia  coloca a mulher  como alguém à parte  da sociedade. É segregação. Já parou pra pensar que aqui no Brasil é dada muita  ênfase ao dia do escravo, do índio, do professor... e não poderia faltar o da mulher, né?! Não comemoramos o dia do homem branco, o dia do burguês, do homem.

Não podemos fechar nossos olhos nesse dia para as dificuldades cotidianas que nós mulheres enfrentamos. Queremos, antes de rosas, políticas públicas que combatam  o preconceito, exploração econômica etc. Não dá mais pra se viver num país onde  o aborto é considerado um ato criminoso. Lutar pela vida é querer que o Estado se responsabilize pelo atendimento à saúde das mulheres nas diferentes fases da vida. Que coloque à disposição de todas nós o conhecimento e acesso a métodos de contracepção, ampliando o número e a qualidade dos postos de saúde. A opção por não ter filhos deve vir acompanhada por investimentos que facilitem a opção pela maternidade desejada. 

Gostaria que  toda a sociedade, neste dia de todas as mulheres do mundo,  se organizassem em prol da
igualdade. Do mínimo que se possa ter de garantia  dos direitois humanos. 

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pra você guardei o amor

que eu sempre quis mostrar.

Por Juliana Portella

Os beijos mais apaixonados, os poemas mais completos, os sorrisos mais sinceros e meu melhor carinho ainda esperam  por você. Essa vida repleta de 'incompletude' está querendo chegar ao fim. o que eu faço?