sexta-feira, 27 de junho de 2008

A pedagogia da vida

Amanhã, sábado. Aqui em casa, está tudo levemente nostalgico e enjoado. Na escola, muito Paulo Freire, tudo muito libertário, não-diretivo. Tô começando a enjoar disso também. Estou lendo a biografia de Paulo Freire. Ainda não entendi porque as pessoas o idolatram incansávelmente. Tenho plena consciência do quanto Paulo Freire contribui para a pedagogia, mas peraê né. Meu caro amigo, pensa aqui junto com a titia Juliana, o que é mais democrático, deixar que a construção do conhecimento aconteça apartir da situação-problema do aluno, que os conteúdos sejam baseados e limitados somente a realidade do aluno ou preparar, direcionar uma aula, possibilitanto que o seu aluno possa ter domínio sobre o saber escolar, e , assim, emacipar-se quanto individúo? Sim, um estudante só é crítico quando tem conteúdo. Não adianta defender uma escola libertária nos dias de hoje, onde o importante é saber e saber. Saber para passar nos concursos, saber para mudar o contexto social. Escola Libertária só foi brilhante na época da ditadura! As escolas que formam professores hoje, tem em sua maioria, idéias de Paulo Freire, o que é um erro. Ser um bom professor consiste em dominar conteúdos sim. E provo a você que tal não é prática autoritária. Não quero criticar Freire, mas está na hora de rever os conceitos. Para que de fato, construa -se um indivíduo crítico, ele tem que ter algo o que questionar, certo? E junto a disciplinas 'questionáveis' como História, sociologia e filosofia, temos que inserir esse aluno sociedade, não na classe dos dominados, mas sim, na classe pensante. E para isso, é primordial os conteúdos. Os conteúdos vivos, inseridos na realidade sócio-política, conteúdos de história, que não sejam decorados, e sim quastionados, contemplando humana e socialmente a vida do aluno, para que o mesmo possa saber porque o preço do feijão subiu, porque na escola dele falta papel higiênico e porque ele não estuda conteúdos mais significativos .

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