segunda-feira, 31 de maio de 2010

Coisas de dentro


Tu eras também uma pequena folha que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube

que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
(Pablo Neruda)
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Estou muito surpresa com esse sentimento que toma meu peito cada hora que passa. Estou feliz, entusiasmada e segura. Fazia tempo que eu não me sentia feliz desse jeito. Nem lembrava mais como era bom sentir saudade mesmo depois de ter acabado de dizer 'tchau' no telefone. Quero poder arriscar sem medo, e se eu vier a quebrar a cara, sei que vou olhar pra trás e ter certeza que valeu a pena.

domingo, 16 de maio de 2010

Como num iceberg...

a gente precisa enxergar o que está submerso.

por Juliana Portella

            Meu insconsciente abriu a porta e está deixando luz vir à tona. Não posso então deixar de registrar. Freud chamou essa luz do insconsciente de inspiração. E que tome conta de mim então toda luz possível.
             Hoje fiz um raio 'X' da alma. Quase uma arqueologia de mim. E sinto que depois disso estou pronta para novas experiências. Engraçado como há duas horas atrás eu não tinha maturidade intelectual suficiente para determinadas coisas.  Por isso que eu acredito que nós, seres humanos, estamos em constante crecimento, amadurecimento. O que até poucas horas atrás era tudo, agora é pequeno. Como uma televisão de 29 polegadas, a gente assiste e acha que é grande, mas quando compramos uma de 42, a de 29 fica pequena. É assim com a nossa ideias.