Por Juliana PortellaAs escolas hoje não têm clareza do produto final a quem destinam o seu serviço. Enfrentam sérios problemas de gestão. Às vezes vai da diretora ao porteiro que faz questão de não deixar o estudante entrar se não estiver devidamente uniformizado. Os professores parecem não conseguir superar formas de ensino baseadas em exposições verbais. E os alunos, por sua vez, não conseguem produzir. Repetem informações, conteúdos. Qual a melhor maneira de construir conhecimento, então?
Ao considerar a pedagogia uma ciência sobre a atividade transformadora da realidade educativa, temos a possibilidade de uma nova determinação aos objetivos da educação e de suas categorias fundamentais... Por que não desfrutar de conteúdos mais significativos? Por que não aumentar o PIB da educação?
O movimento estudantil deve ter afiada sua opinião sobre as políticas educacionais, e, principalmente, envolver os estudantes nesses debates.
Numa época tão mutável e nova como a nossa os objetivos da educação devem decifrar-se nas perspectivas do futuro. No lugar de desperdício em prédios públicos nosso investimento deve concentrar se em educação. Afinal, sem educação o país não anda.
